segunda-feira, 30 de março de 2015

Minha ingratidão


"Jesus não nos prometeu mudar as circunstâncias de nossas vidas, mas prometeu grande paz e gozo aos que aprenderem a crer que Deus controla todas as coisas."
                                                                                        Merlin Carothers







Teoricamente sei bem disso. Minha dificuldade está em me lembrar ou mesmo, lembrando-me, praticar. Algumas coisas parecem fazer parte do "pacote de conversão". Parar de fumar, beber, xingar, etc. Outras coisas estão tão arraigadas em nós que achamos fazer parte da criação de Deus. E são elas que nos distanciam do Pai. Uma delas é a ingratidão. Ela é oposta à adoração pois só podemos adorar quando nos rendemos ao que Ele é e faz. Quando adoramos temos a certeza de que TUDO o que Ele faz é bom porque Ele é bom. Nele não há arrependimento, mecanismos de conquista, falsidade, interesse excuso, palavra dobre... Se há algo de errado nunca estará Nele.
Ainda queremos ser deuses desde Adão. Dizemos: eu posso ajudar Deus nisso. Como se Ele fosse incompleto ou dependesse de nossa genialidade pra fazer sua obra continuar. Fazemos papel de idiotas pois nada vem de nós, nada temos que não seja mordomia dada por Ele, nada foi feito por nós, nada depende exclusivamente de nós para acontecer pois até pedras podem nos substituir, nada somos pois Dele somos. Isso tem que gerar gratidão em nosso coração. Do contrario, faremos Seus atos inúteis. Seu plano de salvaçao, a entrega voluntária de Seu filho naquela cruz, sua morte horrível, sua vinda e vida como cordeiro, tudo isso não teria valor algum se desprezassemos. Se não sou grata então sou ingrata, não há meio termo. Preciso escolher o meu lado. Preciso aceitar que sou criatura e não o Criador. 
Graças dou ao Pai porque Ele sabe disso tudo e se dipôs a me ajudar a cada dia.

Reconhecendo meu erro


"Confessar que você estava equivocado ontem, é tão somente reconhecer que você está um pouco mais sábio hoje." 
                                                         Charles H. Spurgeon




Não sei se isso só acontece comigo, mas muitas vezes digo ou faço coisas das quais me arrependo. Por um lado, isso me faz pensar que se ainda tenho sensibilidade é porque o Espírito Santo está mesmo agindo. Por outro me sinto uma "burrelda." 
Como pode alguem me amar errando tantas vezes né. Ainda bem que o Senhor não se cansa de me perdoar. Tenho que aprender mais com ele a "me perdoar". Sim, porque às vezes não temos dificuldade em perdoar os outros mas sim de aceitar o perdão. Isso demonstra nossa fraqueza, que demonstra falta de controle, que demonstra "orgulho". Ah, como é dificil ver esse tal de orgulho em nós mesmos... ele faz parte daqueles pecados em que se pedirem pra pensar em alguem que os comete sempre virá qualquer outra pessoa que não seja nós.
Tenho por certo que muitas situações dificeis pelas quais passei foi por puro orgulho. Não havia nada de diabo. É claro que ele pega uma caroninha. Mas o inicio de tudo é uma brecha em meu coração. Uma revolta interior que me impedia de voltar atrás. Não colhi nada menos que dor, solidão, inquietação.
Ainda não me sei se agirei com sensatez nas próximas vezes em que for tentada pelo orgulho a não reconhecer meus erros no momento em que os cometerei. Mas farei muito esforço pra não cair nesta rede ou ficar nela por muito tempo.
Deus abençoe aos que O buscam!