Minha ingratidão
"Jesus não nos prometeu mudar as circunstâncias de nossas vidas, mas prometeu grande paz e gozo aos que aprenderem a crer que Deus controla todas as coisas."
Merlin Carothers
Teoricamente sei bem disso. Minha dificuldade está em me lembrar ou mesmo, lembrando-me, praticar. Algumas coisas parecem fazer parte do "pacote de conversão". Parar de fumar, beber, xingar, etc. Outras coisas estão tão arraigadas em nós que achamos fazer parte da criação de Deus. E são elas que nos distanciam do Pai. Uma delas é a ingratidão. Ela é oposta à adoração pois só podemos adorar quando nos rendemos ao que Ele é e faz. Quando adoramos temos a certeza de que TUDO o que Ele faz é bom porque Ele é bom. Nele não há arrependimento, mecanismos de conquista, falsidade, interesse excuso, palavra dobre... Se há algo de errado nunca estará Nele.
Ainda queremos ser deuses desde Adão. Dizemos: eu posso ajudar Deus nisso. Como se Ele fosse incompleto ou dependesse de nossa genialidade pra fazer sua obra continuar. Fazemos papel de idiotas pois nada vem de nós, nada temos que não seja mordomia dada por Ele, nada foi feito por nós, nada depende exclusivamente de nós para acontecer pois até pedras podem nos substituir, nada somos pois Dele somos. Isso tem que gerar gratidão em nosso coração. Do contrario, faremos Seus atos inúteis. Seu plano de salvaçao, a entrega voluntária de Seu filho naquela cruz, sua morte horrível, sua vinda e vida como cordeiro, tudo isso não teria valor algum se desprezassemos. Se não sou grata então sou ingrata, não há meio termo. Preciso escolher o meu lado. Preciso aceitar que sou criatura e não o Criador.
Graças dou ao Pai porque Ele sabe disso tudo e se dipôs a me ajudar a cada dia.

